Características:
Nome científico: Paubrasilia echinata (sinônimo antigo: Caesalpinia echinata);
Nome popular: Pau-brasil, ibirapitanga (nome tupi), pau-de-pernambuco;
Família: Fabaceae (subfamília Caesalpinioideae);
Origem: Endêmica da Mata Atlântica brasileira, especialmente do litoral do Nordeste e Sudeste;
Altura: De 5 a 15 metros;
Tronco: Reto, com casca acinzentada e espinhos visíveis quando jovem;
Folhas: Compostas bipinadas, com folíolos pequenos e ovais;
Flores: Amarelas, com detalhes avermelhados no centro, dispostas em cachos;
Fruto: Vagem lenhosa com espinhos (daí o nome "echinata", que significa "espinhenta");
 
Importância ecológica
O pau-brasil é endêmico da Mata Atlântica e atualmente ameaçado de extinção devido à exploração histórica, desmatamento e fragmentação de habitat.
É usado em projetos de restauração ecológica da Mata Atlântica, por ser uma espécie chave na recomposição da vegetação nativa.
Suas flores produzem néctar, atraindo abelhas e outros polinizadores.
Também serve de abrigo e sombra para pequenos animais e insetos.
Sua preservação é vital para a manutenção da diversidade genética da floresta atlântica.
É a árvore símbolo nacional do Brasil e está diretamente ligada ao nome do país (a cor vermelha da madeira lembrava brasa, "brasil" em português arcaico).
A madeira é de altíssima qualidade: densa, resistente, de cor vermelho-escura, muito usada na confecção de arcos de violino (ainda hoje), marcenaria fina e esculturas (embora o uso atual esteja proibido por lei, devido ao risco de extinção).
O pau-brasil é protegido por leis ambientais brasileiras, e seu plantio é incentivado por programas de educação ambiental, viveiros de mudas e pesquisas botânicas.
 
Tamanho da muda: cerca de 40 cm.
 
Arborização urbana: indicado para calçadas sem fiação e praças.