Características gerais
Nome científico: Schinus molle;
Nomes populares: Aroeira-salsa, aroeira-mansa, pimenta-rosa, falso-pepeiro;
Família: Anacardiaceae;
Origem: América do Sul (regiões andinas e parte do Brasil);
Altura: De 5 a 15 metros;
Crescimento: Rápido;
Folhas: Compostas, aromáticas, lembrando folhas de samambaia, liberam aroma quando amassadas;
Flores: Pequenas, esbranquiçadas, reunidas em inflorescências;
Frutos: Pequenas drupas de cor rosada-avermelhada, conhecidas como pimenta-peruana (não é verdadeira pimenta);
 
Importância ecológica
Seus frutos são muito apreciados por aves, que ajudam na dispersão das sementes (dispersão zoocórica). As flores atraem abelhas e outros insetos polinizadores.
Cresce bem em solos pobres e ambientes secos, sendo usada com sucesso em projetos de reflorestamento e restauração de ecossistemas.
É resistente à seca e tolera solos salinos, o que a torna útil em regiões áridas ou semiáridas.
Suas raízes ajudam na estabilização do solo, sendo eficaz em taludes e áreas com risco de deslizamento.
Sua copa densa fornece sombra e contribui para melhorar o microclima local, o que favorece o desenvolvimento de outras espécies.
Os frutos secos são vendidos como "pimenta-rosa” ou “pimenta-peruana" e usados como condimento (embora devam ser consumidos com moderação, pois contêm compostos que podem causar reações alérgicas em algumas pessoas).
 
Atenção como espécie invasora:
Em algumas regiões fora de sua área nativa (como África, Austrália e partes dos EUA), Schinus molle se comporta como espécie invasora, competindo com a vegetação nativa.
 
Tamanho da muda: 60 cm.
 
Arborização urbana: indicada para calçadas com fiação, praças e jardins.