Características gerais
Nome científico: Schinus terebinthifolius;
Nomes populares: Aroeira-vermelha, aroeira-da-praia, pimenta-rosa, pimenta brasileira;
Família: Anacardiaceae;
Origem: Nativa da América do Sul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai);
Altura: De 5 a 10 metros, podendo chegar a 15 m;
Crescimento: Rápido;
Folhas: Compostas, aromáticas, com folíolos de margem lisa e glândulas visíveis;
Flores: Pequenas, esbranquiçadas, agrupadas em inflorescências;
Frutos: Pequenas drupas arredondadas, de coloração vermelha brilhante — conhecidas como pimenta-rosa;
 
Importância ecológica
Seus frutos são muito atrativos para aves, que ajudam na dispersão das sementes.
As flores fornecem néctar e pólen para abelhas, sendo úteis para apicultura.
Cresce bem em solos pobres, sendo usada em projetos de reflorestamento e recuperação ambiental, especialmente em áreas litorâneas e de restinga.
Sua copa ajuda a reduzir a radiação solar direta sobre o solo e diminuir a erosão.
É uma árvore resistente à seca, ventos fortes e salinidade, sendo útil para proteção de áreas costeiras. Os frutos são comercializados como pimenta-rosa, usados como condimento em pratos doces e salgados (apesar de não serem uma “pimenta verdadeira”).
 
Potencial invasivo
Apesar de seus benefícios, Schinus terebinthifolius pode se tornar invasora em áreas fora de sua distribuição natural. Tem forte capacidade de regeneração natural, alta produção de sementes e sombreamento agressivo, dificultando o crescimento de espécies nativas de outros locais que não o Brasil. Foi introduzida em países como EUA, África do Sul, Austrália e Havaí, onde virou problema ecológico
 
Tamanho da muda: 60 cm.
 
Arborização urbana: recomendada para calçadas com e sem fiação, além de praças e jardins.