Cariniana legalis, conhecida popularmente como jequitibá-rosa, é uma das árvores mais imponentes e emblemáticas das florestas brasileiras. Ela pertence à família Lecythidaceae e está presente principalmente na Mata Atlântica, sendo uma das maiores árvores nativas do Brasil.
 
Características:
Altura: Pode atingir mais de 50 metros, sendo uma das maiores árvores da América do Sul.
Diâmetro do tronco: Pode ultrapassar 4 metros.
Tronco: Reto, cilíndrico e com raízes tabulares (sapopemas), que ajudam na sustentação.
Folhas: Simples, alternas, de bordas lisas ou levemente onduladas.
Flores: Pequenas, esbranquiçadas, hermafroditas, agrupadas em inflorescências.
Frutos: Cápsulas lenhosas que se abrem liberando sementes aladas.
Madeira: Dura, resistente e de alto valor comercial.
 
Importância Ecológica
O jequitibá-rosa é uma espécie clímax, ou seja, aparece em estágios avançados de sucessão ecológica, indicando a saúde e a maturidade da floresta. Além disso, árvores muito antigas e altas como o jequitibá servem de abrigo para aves, morcegos, primatas e insetos. Seus troncos ocos e copas densas favorecem a nidificação e abrigo de espécies ameaçadas.
Suporta uma grande variedade de organismos associados (fungos, epífitas, líquens e fauna de solo), sendo essencial para a complexidade estrutural da floresta.
Muitos jequitibás têm centenas a mais de mil anos de idade, sendo testemunhas vivas da história ecológica e cultural do Brasil. Porém, devido ao desmatamento da Mata Atlântica e à exploração madeireira, a espécie é ameaçada de extinção em algumas regiões.
 
Arborização urbana: não é indicada para calçadas. Recomenda-se o plantio apenas em praças com amplo espaço livre devido ao imenso tamanho que pode atingir quando adulta. 
 
Tamanho da muda: 50 cm.